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Diz à mãe para migar as sopas ...

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Coisas "Raríssimas" II

13.12.17 | Paulo Brites

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Foto - http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/secretario-de-estado-confrontado-com-caso-amoroso-com-presidente-da-rarissimas

Quem me conhece, sabe bem a minha opinião sobre essas coisas do coiso e tal … coisas do amor!

Claro que cada um de nós tem o seu conceito sobre tal acto tão sincero e tão nobre. Sabemos que o seu significado não é igual para toda a gente, tal como em algumas ciências exatas, poderão existir vários caminhos para se chegar ao algarismo “2” também no amor existem vários caminhos para se chegar e valorizar tão importante sintonia.

Não creio que um amor sincero se possa repartir de igual forma por duas ou três pessoas … amor tem condições irresolúveis, é algo individual … também não creio que se possa “estar bem”, sabendo que o “meu amor” está neste momento num “cafuné” com um outro amor qualquer …

No entanto sei perfeitamente que muita gente pratica tal acto, de abraço em abraço, é uma opção ou melhor uma forma de viver o amor. Para mim como já disse, tal “coisa” só poderá ter um destinatário … não creio que seja possível amar dois homens ou 2 mulheres ao mesmo tempo. Amar é amar! Amar tem condições irresolúveis, amar é singular, amar é partilha … amar é mimar, acariciar … amar é sentir uma individualidade quando se está junto, mas acima de tudo amar é respeitar! Não creio que se possa considerar amor puro quando ele ou ela trai, quando esse amor é partilhado com uma qualquer terceira pessoa (isso chama-se outra coisa)!

Também sei que o “amor”, enfim, o “amor” muitas vezes é interesse! É uma moeda de troca ou um meio para atingir determinados fins, mas a isso, eu não chamo “amor”, chamo “alterne”! Sim, tal coisa tem várias vertentes! O interesse, o dinheiro, o status … a rebeldia … e claro uma forma de ganhar a vida. Não condeno, não discrimino, no entanto por nunca ter praticado tal “amor” não consigo perceber essa forma de estar na vida!

Verdade que gosto muito de histórias de amor, sou lamechas nessas coisas, mesmo nunca tendo vivido ou praticado alguns dessas amores e histórias clandestinas (por opção e respeito a mim próprio e a quem comigo está) sei perfeitamente como se fazem, como se vivem, como e porque acontecem … mas como se diz no Alentejo … por amor da Santa, ter um amor clandestino que é financiado pelo Estado não se perderá um nadinha o romance?

Deverá ser qualquer coisa como isso: Querida vamos para o Brasil “dar umas” … trás o cartão de crédito da instituição que depois eu saco uns trocados ao Estado para comprares umas “merdas” quaisquer …   e diz ela, ó homem o que faço ao meu “marido”? Querida deixa-o a trabalhar com a “secretária” dele, afinal ela até “dá umas bem boas …”

E pronto … se isso é amor, vou ali à praia do Meco e apanho o comboio intercidades para Bragança!

No entanto sou da opinião que tais acontecimentos não deverão ser tornados públicos! Mesmo tendo conhecimento desses “amores”, eles somente aos intervenientes dizem respeito!

No caso especifico das coisas “raríssimas” que acontecem neste país, também essas coisas das traições e dos amores clandestinos são coisas “raríssimas” que acontecem!

Quando se faz um excelente trabalho de investigação na área do jornalismo, que foi o caso, esse mesmo trabalho perde a sua “excelência” quando se começa a divulgar essas “merdas” dos amores clandestinos … a não ser clara está, se no meio de tais acontecimentos os investigadores ou investigadoras de alguma forma se sentem traídos com tais descobertas!

Será o caso? Ou foi mesmo uma falta de ética profissional e pessoal? Não sei … só sei que para tudo existe um limite e, creio que esse limite foi ultrapassado no “raríssimas”… o caso de um amor clandestino financiado pelo Estado!

Como dizia a personagem criada pelo Herman José, o famoso diácono Remédios, não havia necessidade! A merda já era muita …

 

Beijinhos e abraço …

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